quarta-feira, 22 de junho de 2011

Toque

Sustentados nos nossos pontos de vista temos uma tendência muito forte a acreditar que estamos agindo corretamente em relação às pessoas e aos acontecimentos que nos permeiam. 

Embora seja válido o que pensamos e o que achamos que vemos, é importante estarmos atentos às percepções dos outros e às suas concepções, pois só assim seremos capazes de desenvolver uma visão sistêmica dos processos a que estamos submetidos como seres no estado de convivência.

Somos únicos como indivíduos, mas somos tudo na interligação do conjunto no qual fluímos competências semeando resultados nas ações criativas e produtivas que abastecem a satisfação coletiva.

A humildade e a serenidade nas atitudes bem elaboradas e substanciadas no bom senso, nos capacita a viver em equilíbrio nas nossas relações, sejam elas pessoais, sociais e ou profissionais, extraindo o aprendizado que vai esculturando e burilando a nossa personalidade, transformando as deformações  existênciais e reconquistando o “eu” na extensão do “nós”.

E mergulhando na essencia divina vamos despertando para uma questão básica e tão debatida, a empatia. Essa argamassa das relações interpessoais que sedimenta a compreensão e aceitação das diferenças e estrutura as bases da convivência harmonizada e educativa para excelência do desempenho humano.

Amar sempre, amar todos, amar tudo independente do que possa ocorrer. Não um amor apegado, passional e sem discernimento, mas um amor incondicional, imparcial comprometido com a ética, o respeito mútuo e a liberdade individual que todo ser humano tem pelo direito natural de ter nascido.

O Cristo nos disse: amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

Esta é a máxima. Este é o caminho.

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