domingo, 21 de outubro de 2012

UMA QUESTÃO PARA SE REFLETIR



Normalmente nos referimos à ignorância como falta de conhecimento, de educação e também rotulamos dessa maneira as pessoas que reagem constantemente com agressividade.

É preciso considerar o fato de que, ignorante também é àquele que não faz uso de seus talentos intrínsecos;

Que radicaliza e não admite a diversidade humana;

Que não cuida de si mesmo e obviamente torna-se indiferente ao que acontece com os outros;


Que se acha vítima e se acomoda na desilusão;

Que vive ancorado no pessimismo para justificar a inércia de não buscar soluções sempre que os problemas surgem;

Que usa a religião e a fé cega como bengala para se encostar, e esconder o medo de encarar a realidade de ser responsável pelo seu destino;


E dessa forma vai perdendo a oportunidade de viver engajado na vida, passando a existir não como ator, mas como expectador da sua própria história.

Eis a questão que é preciso meditar, estamos vivendo a vida ou deixando a vida nos consumir?!

Refletir sobre o que estamos fazendo para impedir ou facilitar a nossa caminhada é um hábito salutar que disciplina os nossos pensamentos e atitudes, como também mantém ativa a consciência de que somos o que acreditamos e nos comprometemos a “SER”.  

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SUPLICA


Deixa que eu te deixe porque não quero me deixar.

Respeita o que eu sou para que possas compreender quem tu és.

Desenlaça os teus braços enérgicos dos fluidos do meu corpo, ele vibra independente de te.



Segue com a tua posse, eu detenho o poder de mim mesma.

Cura do teu vicio de me olhar mais do que a teu próprio ser, antes que não te enxergues mais.

Se liberta desse sentimento dúbio de temer, e ao mesmo tempo querer a minha presença, para que não fiques ausente da tua vida.

Acaba com esse medo de perder o que não tem, já que a responsabilidade de se pertencer é uma grande tarefa e exige muitos cuidados.




Seja o condutor consciente de suas escolhas porque eu decidi ser feliz e livre para errar e acertar nesse círculo mágico que é viver.

              Aniete Goes

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Constatação


Olhar e não ver.

Pensar e não agir.

Querer e não fazer.

Acreditar e não buscar.

Planejar e não realizar.

Reclamar e não sair do lugar.

Sofrer e não se resolver.

Eis a leitura daquele que desperdiça energia vital e se embaraça na protelação da inconstância.
Mas como tudo tem remédio e a cura desejada e partindo do principio de que é sempre hora de aprender, num lampejo de reflexão e foco na ação, tudo pode se reverter.


É muito cômodo, embora sofrido, ficar se justificando dos malefícios dos desacertos sem fazer nenhum esforço para mudar o rumo da situação, gerenciar a vida é exatamente olhar de frente para sua inusitada forma de se manifestar, e estar disposto para aceitar e conviver com a mudança, que é uma constante neste mundo de impermanências.

Diante da insegurança e do medo, o antídoto da coragem revestida de atitudes resolutivas e impulsionadas pela vontade de vencer os obstáculos, é um imperativo de sobrevivência. A vida se retrata no grau de utilização das potencialidades inteligentes das quais uma pessoa é portadora.



O poder do ser humano para solucionar problemas está substanciado na sua capacidade de adaptação e transformação, e quanto mais faz uso e treina esse poder mais produz êxito nos seus propósitos de se fazer feliz e alcançar realizações autênticas. Afinal, o importante não é esperar o melhor acontecer e sim fazer o melhor para acontecer.


A autoconfiança é um guindaste que remove os destroços na construção da vida que porventura são deixados pelo livre proceder. Nutrir a autoconfiança é se dotar de incentivos para estimular um autoconceito positivo e atuar com eficácia nos papéis incorporados nesta vida.

                         Aniete Goes

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ei! Psiu!


Ei! Psiu! 

Acorde!

Pratique a Presença!

Vamos Refletir Juntos.

Estamos num processo chamado vida no qual construímos e destruímos, pois a raça humana é dúbia e transita entre o claro e o escuro, neste planeta sonho denominado “Terra” ou simplesmente “Gaia”.



Amamos sim porque somos o amor, mas também sentimos raiva, medo, tristeza, dor, alegria, nos iludimos, nos aborrecemos, nos decepcionamos, sonhamos, perdemos, ganhamos e conquistamos. 

Somos os operários nesta fábrica da vida em transição. Portanto aprendizes dessa relatividade que não se define.
Falhamos e acertamos tantas vezes quanto necessário for para suprir a sede de crescimento da alma, que não dá para ficar gastando pensamentos com avaliações e julgamentos inúteis que só nos levam a culpa.

O que importa é seguir, continuar acreditando na nossa capacidade de recomeçar. 

Manter uma paciência ilimitada para nos perdoar sempre que nos colocamos na contramão e somos atropelados pela nossa imprudência e a dos outros, bem como das situações circunstanciais que permeiam a existência humana.


E estas nos são apresentadas para o exercício das inteligências que nos são peculiares considerando que nem sempre sabemos utilizá-las, e nem tampouco estamos habilitados para sintonizar o rádio cérebro/mental tão misterioso para todos nós.

Somos inocentes de condenações arbitrárias, porém responsáveis pelas nossas ações e consequentemente nos deparamos com os seus efeitos muitas vezes devastadores e irreversíveis.

Assim sinal fechado para a inércia e lamentações e mãos a obra para tocar a gestão deste empreendimento que se chama viver.

Caso o empenho seja constante, a prudência e a atenção focalizada, é bem provável que consigamos atingir nossos objetivos e realizar sonhos, e o que é maravilhoso colaborar para que os outros também consigam.




E já que estamos aqui e acordamos todos os dias com um novo alvorecer, não nos custa nada usar o poder que nos é inerente como criaturas que pensam, sentem e são portadoras de uma capacidade inquestionável de renovação, esquentar os motores e começar sempre tudo outra vez.

      Aniete Goes