quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ACEITAR O QUE NÃO PODE SER MUDADO



Sei que é muito difícil encarar perdas, fracassos e acontecimentos que
provocam o enfraquecimento da fé em si mesmo, nas pessoas e na
esperança de redirecionar os movimentos que moldam as nossas vidas.

Mas continuar é preciso e faz parte da nossa personalidade construtiva,
do espírito de luta alinhado à voz de comando interior, que desperta o
ânimo para validar a jornada.
Desistir é cair no precipício do medo que paralisa, da morte emocional
que desvitaliza tanto o corpo e seu processo energético, como bloqueia o
funcionamento equilibrado da psique.

O problema é que não deixamos no passado o que vivemos de ruim, de
negativo, de doloroso. Trazemos para superfície através da memória
punitiva e colocamos no presente, que deveria ser preenchido com
situações novas. É um exercício mental e emocional trabalhar o
desprendimento de eventos que já foram vividos, que não irão se repetir,
porque o agora é sempre um novo acontecer.

Viver não é fácil, não é simples, nem tampouco previsível, portanto, tudo
sempre é diferente, mesmo achando que as coisas se repetem, nunca é
igual. Nem pessoas, fatos, momentos, situações ou mesmo o nosso dia a
dia, tudo muda a cada instante e vem com uma nova roupagem.

Viver é mudar. Encarar o novo, o desconhecido, o inusitado. Renovar
paradigmas, escolher olhar à frente, o futuro que se incorpora no
presente e sabiamente aceitar o que não pode ser mudado já que é
irreversível. E seguir adiante.

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